Mais do que discutir a dimensão da mortalidade ou o potencial impacto destes projectos, pretende ser um manual com algumas indicações interessantes para todos os que têm desenvolvido trabalho nesta área.
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Resumo
Actualmente assiste-se a uma aposta crescente em energia eólica sendo que, em muitos casos, os estudos de monitorização e acompanhamento destes projecto têm revelado mortalidade de morcegos. Este trabalho pretende avaliar a eficácia dos métodos geralmente utilizados na previsão dos impactes destes projectos, bem como compreender a forma como algumas variáveis influenciam a mortalidade, e como esta pode depender da ecologia de determinadas espécies.
O estudo decorreu no Parque Eólico de Candal-Coelheira, localizado no litoral norte de Portugal, entre Março e Outubro de 2007; o Parque engloba 20 aerogeradores, Determinou-se a utilização do espaço com detectores de ultra-sons em 20 pontos de amostragem, e a mortalidade num raio de 50 metros em redor de cada aerogerador. Sempre que possível os trabalhos realizaram-se semanalmente e as amostragens de utilização do espaço decorreram na noite anterior à prospecção de cadáveres. A análise estatística permitiu avaliar a relação entre as variáveis meteorológicas e a actividade e mortalidade. A mortalidade total foi estimada utilizando duas fórmulas, tendo sido necessário avaliar a eficiência de detecção dos observadores bem com a taxa de remoção de cadáveres.
Identificou-se uma relação entre a actividade e a mortalidade, em ambos os casos as espécies Nyctalus leisleri e as do género Pipistrellus foram as mais representativas. Os maiores valores de actividade e mortalidade registaram-se entre Agosto e Outubro. A actividade e a mortalidade revelaram uma correlação significativa com as variáveis meteorológicas velocidade do vento, temperatura e humidade relativa, sendo que a mortalidade parece ainda estar relacionada com os ventos SE. Os resultados indicam que as condições de visibilidade influenciam a eficiência de detecção, enquanto os testes de remoção não revelaram diferenças na utilização de ratos ou morcegos. A estimativa de mortalidade revelou diferenças entre as fórmulas utilizadas, sendo a fórmula de Arnett (2005) mais robusta.
Actualmente assiste-se a uma aposta crescente em energia eólica sendo que, em muitos casos, os estudos de monitorização e acompanhamento destes projecto têm revelado mortalidade de morcegos. Este trabalho pretende avaliar a eficácia dos métodos geralmente utilizados na previsão dos impactes destes projectos, bem como compreender a forma como algumas variáveis influenciam a mortalidade, e como esta pode depender da ecologia de determinadas espécies.
O estudo decorreu no Parque Eólico de Candal-Coelheira, localizado no litoral norte de Portugal, entre Março e Outubro de 2007; o Parque engloba 20 aerogeradores, Determinou-se a utilização do espaço com detectores de ultra-sons em 20 pontos de amostragem, e a mortalidade num raio de 50 metros em redor de cada aerogerador. Sempre que possível os trabalhos realizaram-se semanalmente e as amostragens de utilização do espaço decorreram na noite anterior à prospecção de cadáveres. A análise estatística permitiu avaliar a relação entre as variáveis meteorológicas e a actividade e mortalidade. A mortalidade total foi estimada utilizando duas fórmulas, tendo sido necessário avaliar a eficiência de detecção dos observadores bem com a taxa de remoção de cadáveres.
Identificou-se uma relação entre a actividade e a mortalidade, em ambos os casos as espécies Nyctalus leisleri e as do género Pipistrellus foram as mais representativas. Os maiores valores de actividade e mortalidade registaram-se entre Agosto e Outubro. A actividade e a mortalidade revelaram uma correlação significativa com as variáveis meteorológicas velocidade do vento, temperatura e humidade relativa, sendo que a mortalidade parece ainda estar relacionada com os ventos SE. Os resultados indicam que as condições de visibilidade influenciam a eficiência de detecção, enquanto os testes de remoção não revelaram diferenças na utilização de ratos ou morcegos. A estimativa de mortalidade revelou diferenças entre as fórmulas utilizadas, sendo a fórmula de Arnett (2005) mais robusta.
2 comentários:
aparentemente o link para a tese não parece estar a funcionar...
Não percebo, pois comigo funciona. Aos que não conseguirem sugiro que no site da Pluridoc (http://www.pluridoc.com/) pesquisem por morcegos.
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