Das espécies portuguesas de morcegos cerca de 38% estão classificadas com Informação Insuficiente, o que significa que a informação existente não é adequada para avaliar o risco de extinção. Quatro destas espécies (56%) são estritamente arborícolas, o que significa que dependem directamente de florestas de folhosas bem desenvolvidas para constituírem abrigo, e consequentemente para sobreviverem. De facto, com excepção da espécie M. bechsteinii, que parece criar exclusivamente em cavidades de árvores, e está classificada como EN (Em Perigo), todas as outras espécies arborícolas (Nyctalus leisleri, N. lasiopterus, N. noctula, Barbastella barbastellus e Plecotus auritus) estão classificadas pelo Livro Vermelho dos Vertebrados com a categoria DD (Informação Insuficiente). A escassez de informação sobre espécies arborícolas é tão grande, que as medidas de conservação e gestão implementadas estão reduzidas a "suposições fundamentadas".
Pelos motivos aqui apresentados deixo uma sugestão de leitura, aquele que tem sido o meu livro de cabeceira dos últimos tempos Bats in Forests: Conservation and Management.

INDICE
1 - Bats in Forests: What we Know and What we Need to Learn
2 - Ecology and Behavior of Bats Roosting in Tree Cavities and Under Bark
3 - Behavior and Day-Roosting Ecology of North American Foliage-Roosting Bats
4 - Foraging Ecology of Bats in Forests
5 - Importance of Night Roosts to the Ecology of Bats in Forests
6 - Migration and Use of Autumn, Winter and Spring Roosts by Tree Bats
7 - Silvicultural Practices and Management of Habitat for Bats
8 - The Influences of Forest Management on Bats in North America
9 - Ecological Considerations for Landscape-Level Management of Bats
10 - Assessing Population Status of Bats in Forests: Challenges and Opportunities
11 - Planning for Bats on Forest Industry Lands in North America
Sem comentários:
Enviar um comentário