Recentemente o Zé, um amigo do ARCM, encontrou uma pequena colónia de Rhinolophus ferrumequinum (morcego-de-ferradura-grande) com cerca de 70 indivíduos, numa antiga exploração mineira.
Esta espécie está classificada como Vulnerável, sendo por isso considerada ameaçada. É mais comum no Norte e Cento do país, sendo a sua população constiuída por poucos milhares de indivíduos. As colónias de criação abrigam-se principalmente em edifícios, podendo também utilizar grutas e minas, onde geralmente hibernam. Caça, geralmente, em zonas bem arborizadas, utilizando ocasionalmente áreas abertas. As principais ameaças estão ligadas à degradação do habitat pela acção do homem (destruição de abrigos, alteração das áreas de alimentação e uso de pesticidas). A perda de abrigos é particularmente nefasta para esta espécie, e por ser uma espécie de voo baixo está também sujeita a mortalidade por atropelamento. (Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal)Um outro abrigo descoberto recentemente é uma casa abandonada onde, apesar de não terem sido encontrados morcegos, a grande quantidade de guano encontrada revela uma intensa utilização.
Relativamente à presença de morcegos em casas relembramos que apenas o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) pode autorizar a sua exclusão de edifícios. Assim, caso tenha morcegos em casa, deverá contactar este instituto, o qual dispõe de um programa de apoio à população em situações de coabitação e exclusão de morcegos. Ver aqui.











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