Greg Richars, conservacionista australiano e membro da BCI, diz que há 25 anos esta espécie era bastante comum em toda a ilha, mas numa monitorização conduzida em 2006 em 44 locais distintos, a espécie apenas foi detectada em 8. Actualmente os cientistas sugerem que poderão existir apenas 30 a 50 indivíduos.
Na origem deste declínio estão predadores introduzidos como cobras, que trepam árvores e capturam morcegos que aí se abrigam, e mais recentemente uma centopeia gigante que invadiu toda a ilha e que se terá tornado o principal predador desta espécie. Uma outra espécie, também ela introduzida é uma formiga (Anoplolepis gracilipes) que para além de poder predar morcegos, pode consumir muitas presas de morcegos no estado larvar, conduzindo à morte de morcegos por falta de alimento. Acrescido a estes fenómenos, numa tentativa de controlar estas formigas, foram utilizadas grandes quantidades de insecticidas, o que terá contribuído para uma ainda maior diminuição de presas.
Os investigadores no terreno consideram que a única coisa a fazer para salvar esta espécie da extinção é recolher alguns exemplares e formar uma colónia de criação em cativeiro, o que irá necessitar de uma grande injecção de capital e um compromisso de 10 anos, o tempo que seria necessário para uma re-introdução na natureza. Para isso estão a pedir ao governo Australiano que apoie este plano solicitando a todos que expressem a sua preocupação junto do Ministro do Ambiente, Património e Artes através do site http://www.aph.gov.au/house/members/member.asp?id=HV4.
Centopeia gigante a predar um morcego
(fonte: http://www.damninteresting.com/?p=605)
(fonte: http://www.damninteresting.com/?p=605)
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